Coluna semanal do Prof. Tamanhos

Meus caros amigos, tenho aqui algo de que vou falar.
É uma questão. Uma questão pertinente, para todos vós.

A dúvida surgiu ontem, em mais uma sessão de tertúlia doninha, realizada no sitio do costume. (e não, não falo no pingo doce)
Como já era de esperar, acabou no que costumam acabar sempre estes inteligentes diálogos: risadas com fins gozativos para um lado, cornos amuados para outro, razão igual a incógnita e este podia, inclusivé, ter chegado aos finos voados e às vistinhas vazadas.*

Bem, vamos lá ao motivo de discórdia.

Tão a ver um martelo? Pronto, agora imaginem isso, só que em tamanho grande.
Como é que se chama?
Chamar-se-á malho ou marreta?

Eu andei a pesquisar um pouco e encontrei as seguintes definições:
MALHO: grande martelo, de cabeça pesada, sem unhas e sem orelhas, usado em arrombamentos.
MARRETA: espécie de pequeno malho.
(A fonte usada para estas obtenções é duvidosa e proveniente do maior exportador de gado de aluguer para o nosso país, por isso, poderá não ser 100% correcta.)

Com base no que temos, resta-nos concluir que:
Não há conclusões.
O que estas explicações apenas nos transmitem, é que a marreta não é tão grande como o malho. Contudo, não nos dizem que é pequena. A marreta pode até ser "o grande" de martelo, passando o malho a ser "o enorme". Ou então não.

Falo, portanto, da relatividade verbal e oscilação criterial de ser para ser na diferença entre o grande, pequeno, enorme, minusculo ou até mesmo o assim-assim. Já para nem falar do normal!
São tamanhos.

Todo este assunto é, de facto, complicado e exige reflexão.

Reflictemos.

(mais)

(um bocadinho mais)

(pronto, tá bom)


Sem mais, despeço-me com a saudação habitual.
Heil!



*Todo o doninho que se preze, anda sempre no fio da navalha, no que toca ao entendimento da velha máxima "é tudo brincadeira e jogos até alguém perder um olho". Nós somos assim, que se pode fazer?