As Próteses e as Aldeias!

Num estilo veraneante passeava-me pela Avenida dos Banhos, quando ao longe , reparo num bando de inconfundíveis aldeãos nas suas vestes de lycra justa e calça à boca de sino. Mas depois do impacto natural causado por tamanho aglomerado de merda reparo que 75% do grupo mancava.. E eis que a minha mente, como que assaltada por assombro de cientista, se prestou a esclarecer o mistério que acompanhava tal facto misterioso...
Depois de alguns minutos a pensar e umas reminiscências que me assaltaram cheguei a algumas conclusões...

Os grandes parolos mancam devido aos acidentes sofridos em corridas de penicos de duas rodas que se cagam a cada puxar do acelerador.

Imaginemos o seguinte:
Domingo à tarde, depois de fechadas as matinés das discotecas, eles num acesso raro de inteligência (ironia) decidem correr nas suas latas de cagaçal ambulante fazendo lembrar ornitorrincos com o cio, capacete no braço (porque proteger os cotovelos é mais importante do que proteger o cérebro, visto que é o cotovelo e não o cérebro que fica apoiado na janela do carro quando conduzem por uma marginal), camisa aberta e cabelo a esvoaçar lá correm eles uns contra os outros até a puta da moto dar o peito, mamarem com o cachimbo ou uma vela nos cornos e cairem e partirem a perna...

Mas isto faz parte da cultura aldeã, não és ninguém na pirâmide social de uma aldeia se não tiveres uma placa de alumínio no corpo, não és respeitado! Aquele que tiver o andar mais anormal, como se a gravidade não existisse num lado do corpo, é o mais respeitado, aquele que ao qual se pode emprestar a mota nova ou scooter para se fazer uns peões no campo pelado do inter freguesias da respectiva aldeia, porque ele como já se partiu todo é mais habilitado a conduzir uma moto nova! Se eu fosse campeão do mundo de motociclismo e chegasse e pedisse pra dar uma volta numa Famel veria o meu pedido recusado, agora se fosse o Bifes de Rates com uma águia de metal no cinto, e tivesse sem metade do braço e com a perna a fazer um ângulo obtuso ele até podia partir o motor antes de o ligar mas não havia problema... Era o Bifes de Rates, o gajo que perdeu um braço e uma perna num domingo.


Conclusão: Quando repararem em jovens aldeãos a mancar não pensem que o coitadinho caiu das escadas enquanto tentava montar um cavalo pela frente, apenas caiu da puta de uma mota velha e nojenta que ele pensava que dáva para fazer corridas.

Desabafo: Puta que os pariu, que se fodam...que deixem de se aglomerar à porta das consultas de ortopedia dos hospitais, com o gesso tatuado com marcas de amortecedores. Deviam mas era engessarem-lhe a vistinha, darem-lhe uma mota de alta cilindrada e uma parede que servisse para conter um desastre nuclear num reactor e darem-lhe carta branca para acelararem...


P.s- Se eu morrer num acidente de mota ou ficar ferido num acidente de mota nenhuma destas pragas terá efeito!!!!!!

1 Contribuições de Merda:

framboesa disse...

Se realmente alguma vez tivers passado algum tempo numa aldeia duvido que essa opiniao seja verdadeira!!Se no norte é assim isso ja nao posso criticar, mas na beira as coisas sao diferentes. Motas ha-as em todo o lado e gajos fodidos das kedas tb,a unica diferença é que nas aldeias, talvez por serem de menor tamanho, fenomenos destes sao concerteza mais notados. Por outro lado,parolos nao sao uma especie propria das aldeias, embora tambem por la existam muitos! temos acesso a tudo o k o pessoal da cidade tem, a unica diferença é k por exemplo numa ida ao cinema voces demoram meia hora a chegar pk estao empatados no transito e nos demoramos o mesmo mas tamos sempre em andamento. Porque se ha coisas boas no interior, nao haver engarrafamentos é uma delas, excepto knd ha acidentes e nao podemos passar pk as estradas sao estreitas, tal como os fundos que o governo manda para aki!
desculpa la o desabafo mas nao curto k mandem o pessoal das aldeias abaixo. nos nao temos culpa da merda k é o nosso pais!!!!!!!!!!!