APRESENTAÇÃO DE “SALOON” DE A. PEDRO RIBEIRO
+ MANA CALÓRICA EM PERFORMANCE
"Saloon",o novo livro de poesia de A. Pedro Ribeiro, publicado pelas Edições Mortas, vai ser apresentado no Bar Púcaros (Á Alfândega) no próximo dia 7 de Março, quarta, pelas 23,30 horas, acompanhado de uma performance pela banda punk-rock-performativa Mana Calórica- António Pedro Ribeiro (voz) e Rui Costa (guitarra). O evento conta também com a presença do editor António Oliveira (Edições Mortas) e do diseur Isaque Ferreira, entre outros convidados. "Saloon" sucede a "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro. Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário" (Objecto Cardíaco, 2006), a "Sexo, Noitadas e Rock n' Roll" (Edição Pirata, 2004) e a "Á Mesa do Homem Só. Estórias" (Silêncio da Gaveta, 2001).
"Saloon" fala dos bares, dos saloons, é também uma homenagem aos “westerns” de Clint Eastwood, de John Wayne, à BD de Lucky Luke, do cowboy solitário, desligado das convenções sociais. É um roteiro da vida à noite na cidade, por onde anda o “narciso do bar que controla”/ poeta-cantor libertino/ (cowboy) a gingar, a mulher (presente e ausente), o amor, o sexo puro e duro, os jogos de sedução, a prostituição, os copos até de madrugada, as alucinações, a loucura mas também uma certa redenção/misticismo/messianismo expresso em poemas como "Jesus" ou "Madalena". É ainda rebelião libertária/libertina em bruto em “Porto 2001”, “A Arder” ou “O Futuro Já Não É”. A ironia dada/surrealista, que marcou a anterior “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro” é visível, por exemplo em “Mamas” ou “Oceano”.
A. Pedro Ribeiro ou António Pedro Ribeiro nasceu no Porto em Maio de 68 (não por acaso…). Andou vários anos por Braga, pela Trofa, pela Póvoa de Varzim e por Vila do Conde e reside actualmente em Vilar do Pinheiro (Vila do Conde). É vocalista da banda punk-rock MANA CALORICA & LAS TEQUILLAS e há 19 anos que diz poesia em vários tascos, salas e saloons do país, tendo actuado em duas performances poéticas ao lado de Adolfo Luxúria Canibal e Isaque Ferreira no Festival de Paredes de Coura em Agosto de 2006 . É licenciado em Sociologia e é cronista. Foi fundador e é colaborador da revista “Aguasfurtadas”. Em 2005 a RTP e o DIÁRIO DIGITAL (Outubro) e o PÚBLICO (Novembro de 2004) noticiaram uma candidatura sua à Presidência da República pela Frente Guevarista Libertária, organização acusada de derrubar em 2003 a estátua do Major Mota, antigo Comandante da Legião Portuguesa e presidente da Câmara da Póvoa durante a ditadura salazarista.
António Pedro Ribeiro foi também associado a uma pretensa ocupação ou encerramento do hipermercado Feira Nova em Braga em Setembro de 1990. Foi mandatário distrital em Braga pelo PSR nas eleições legislativas de 1995 e candidato às Juntas de Freguesia da Póvoa (onde ficou a dois votos de ser eleito para a Assembleia de freguesia) e de Vila do Conde em 2005 e 2001 pelo Bloco de Esquerda, partido de que se afastou. Actualmente considera-se anarco-nietzscheano-guevarista.
CONTACTOS: António Pedro Ribeiro tel. 229270069
http://tripnaarcada.blogspot.com
http://partido-surrealista.blogspot.com
LIVRARIA PULGA/EDIÇÕES MORTAS
TEL. 914223065 http://edicoes-mortas.blogspot.com info@edicoes-mortas.com
De SALOON, o poema RUA
A rua é sempre a mesma
Acima abaixo
Abaixo acima
Entras nas casas nos bares
Nas camas
Falas
Calas
Encontras este e aquela
Entras neste e naquela
Fornicas a solidão
Facas guerras guitarras
Ilhas descobertas
A coisa arde queima
Cais
Levantas-te
E depois sais
Como se fosse nada
É sempre a mesma rua
O mesmo copo
A mesma canção
E tu gostas.
A. Pedro Ribeiro.
O RIBEIRO E A MANA JUNTOS E AO VIVO
Escrito por A. Pedro Ribeiro a segunda-feira, março 05, 2007
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3 Contribuições de Merda:
Sim porque o sexo rotineiro tambem acontece, belo poema camarada!
mas nós amamos as mulheres, mesmo quando elas nos dão cabo dos cornos. Não lhes podemos fazer as vontades todas. O sexo rotineiro, aliás tudo quanto se converte em rotina é um seca. Abraço. Hoje, segunda, andei pela Póvoa e só vi buracos e guerras civis. Se uma daquelas tábuas cede qualquer cidadão pode cair no abismo, era bom que o cidadão fosse o Aires Pereira ou o Diamantino.
Pode ser uma tabua q s torne numa Arca que leve a povoa a bom porto! vamos dar o beneficio da duvida camarada.. sera q o cidadao poveiro ja nao esta num abismo??
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