Борис Николаевич Ельцин

"Sou comunista, mas não como criancinhas. Afinal, eu apenas bebo." - Boris Yeltsin

Boris Yeltsin faleceu ontem, 24 de Abril de 2007 e deixou um vazio no expoente do borrachola político. Foi a figura de proa da desintegração da U.R.S.S. Foi o primeiro presidente eleito democraticamente, após o fim da União Soviética. Para além deste legado, bastante enriquecedor, ficam na retina variados episódios de demonstrações públicas de completa embriaguez e espírito Doninho, dançando e apalpando secretárias enquanto passava.

Se nós no futebol temos o Toni (ex-treinador do Benfica) para nos brindar com um estado ébrio e comportamentos irracionais, na política sentimos a falta de um membro com este à vontade. (Odete Santos não incluída neste lista, apesar do comportamento poder ser considerado de completa embriaguez é fruto, apenas, de um estado Doninho de comportamento.)
A política de tasca, taberna e afins devia ser estendida ao hemiciclo político. Chega de debates de que nos provocam terríveis ataques de sonolência.
Que bom seria vermos o Narana Coissoró embriagado a mandar grande chapada no cabelo de um deputado da sua bancada, ou então assistirmos ao Marques Mendes todo tarreco apalpar a Ana Drago (deputada do Bloco de Esquerda). Todos borracholas com comportamentos mais próximos da realidade portuguesa. Aquela que cerra fileiras em torno de uma tasca comendo caracóis, panados ou punhetas de bacalhau.

O nosso caro amigo, Boris, era um destes expoentes. Num concerto, dançava. A passar por secretárias ao belo estilo francês (tesudas), apalpava. Perante uma fanática, mandava-a ao mar. É por este estilo de liderança que hoje (ontem) foi um dia triste.
Que belos eram as aberturas das notícias com um presidente da Rússia bonacheirão, a tresandar a vodka e a despir o casaco de fato para dar um ou dois pezinhos de dança.
Que falta me fazes, Boris.



Aqui fica,a minha homenagem sentida e o meu pressentimento visionário em relação ao melhor sucessor para o legado do bonacheirão russo.