As Pistas da Blue.

Primeiro, as apresentações:

O programa:


(clicar para ampliar)

A Blue:



O seu amigo humano, Duarte, vestido com o polo (potencialmente causador de ataque epilépticos) :



Feitas que estão as apresentações passemos ao assunto delicado que me traz aqui.

Por mera obra do acaso, um dia sintonizei a 2 e dei de caras com este perigoso programa, repleto de mensagens subliminares. Mensagens essas que apelam fortemente ao consumo de:

• Drogas pesadas,
• Snifadelas em tubos de UHU
• Ingestão exagerada de Halibut
• Vinho do "Balazeiros"

Todos estas substâncias são necessárias, no meu entender, para que o público alvo (crianças dos 2 aos 5 anos) e os próprios adultos consigam entrar dentro do imaginário deste programa. Sem elas o programa não faz qualquer sentido e causa até alguma irritação, podendo até causar o reflexo de mudar para o Taquilla XY inconscientemente.

Porque razão são necessários aqueles psicotrópicos para a correcta visualização do programa?

1. O Duarte é parvo, é chato e tem um aspecto de lunático. (Olhar o rapaz, directamente, nos olhos tem um efeito hipnótico.)
2. No programa existe um casal. Mas não é o típico casal. É um pimenteiro (com sotaque alemão) , um saleiro (que suponho que seja feminino, senão, o filho resulta de uma relação homossexual para a qual ainda não existe legislação em Portugal) e a sua filha, a Paprikinha, que não emite nenhuma palavra. Apenas ficamos com o sotaque em alemão do Pimenteiro, que é, claramente, o macho do casal.
   
3. Sempre que o correio chega, uma música é cantada pelos TetVocal.
4. Sempre que descobre uma pista, Duarte, entoa canções com rimas duvidosas.

Eu, só com muito esforço e drogas, é que consigo imaginar ou conceber alguém a falar com casais homossexuais do género (Pimenteiro e Saleiro), mensagens de correio cantadas pelos TetVocal e um adolescente com um polo parvo a fazer cenas ridículas e a cantarolar canções sempre que um cão azul deixa pistas. O nível de psicotrópicos precisa de ser mesmo elevado. No meu estado normal eu não consigo imaginar semelhante coisa. Podem-me dizer que a faixa etária, para a qual, o programa se destina consegue imaginar estas coisas, mas meus amigos, eu com 5 anos (segundo relatos dos meus pais) não falava ou imaginava pimenteiros ou cães azuis.

É de lamentar, que o serviço público não esteja atento a este tipo de programas, que apelam ao consumo de alucinogénios.
É de lamentar que as drogas sejam tão caras. (tirando o tubo de UHU e a pomada HALIBUT), porque assim não podemos entender o programa.
É de lamentar que eu tenha tempo livre para ver o programa.